sábado, 27 de março de 2010

Século vinte e um, o tão esperado inferno universal. O fim do mundo e o começo da existência.
Era de aquário, a tão esperada mudança universal. O fim do mundo e o começo da existência.
Pra haver existência, é necessário o clímax da loucura, da tecnologia, da cegueira humana.
Somos o ninho de Nanãs Burukus, o começo de tudo, do homem, do bem, do mal e do caminho do meio.
Acordai-vos família, a subversão é a palavra de ordem nessa desordem escondida.
Selvageria humana, antropofagia desnecessária nas fábricas, indústrias e empresas.
-Mais um caiu! Caiu por seu irmão.
Ânsia cerebral, mudamos o lugar do coração e o colocamos no bolso.
-Perdi minha carteira, é coração roubado!
Encontrai-vos família. E eu sou o caminho da luz, posso te mostrar o pôr-do-sol, a lua cheia, as borboletas e as rosas, posso te mostrar quem tu és. Vai se assustar com o número de faces que te respresenta, pois você é a humanidade e a humanidade é você.
Mudai-vos carne humana, parem de fazer um grande coração chorar. Te imploro, te entorno, te mostro, te interno. Interno, enterro, empecilho.
Abra teus olhos e venha ver o sol nascer, venha ver a criança nascer, venha renascer e cresça mais bonito, mais indígo, mais índio!

RAÍSSA PERSIANI DE CAMPOS- MANIFESTO CONTRA A CEGUEIRA MODERNA